Em 2007 publiquei pela Ed. Paulus uma pequena coletânea de poemas que amo, com aquarelas da Evelyn Kligerman, minha irmã ceramista. O livro esteve encantado por muito tempo, meio invisível. Mas hoje, quando cheguei em casa, havia um pacote em cima da mesa e era finalmente a segunda edição do livro. Acrescentaram uma orelha onde não havia, o livro ficou mais encorpado. O tema é a liberdade, mas de uma maneira bastante sutil. :
RESIDÊNCIA NO AR
Não sei o que me convém,
se uma casa segura,
janela, quartos e trincos
ou se as portas todas abertas,
se residência no ar.
Não sei o que me convém,
se uma casa encerada,
a família pro jantar,
ou se ventania na estrada,
se residência no ar.
Não sei o que me convém,
se uma casa caiada
com horta, jardim e pomar
ou se andarilha no mundo,
se residência no ar.
Aqui estou, em casa, ancorada no azul.
AH! Eu queria ter pés plantados no chão mas também residência no ar...beijos geminianos.
ResponderExcluirBeijos, Maria Neuza.
ResponderExcluirPrezada Roseana,
ResponderExcluirHoje, ocasionalmente, tive o prazer de ler este poema. Achei belo e leve. Muito me falou... me vi identificada. Parabéns!
Sou apreciadora de palavras e sentimentos.
Rosane Albuquerque
http://idade25.blogspot.com/
Gostei porém n entendi o conseito
ResponderExcluir