Sexta-feira passada apareceu um carteiro novo. Enquanto eu assinava a entrega da corresposdência ele me dizia:
"Li muitos poemas seus na escola."
Perguntei em qual escola.
E ele respondeu que na E.M Gustavo Campos.
Ele passou no Concurso para carteiros e não se esqueceu dos meus poemas.
Continuo amando os carteiros, apesar de cartas serem raras. Mas recebo livros e são sempre uma surpresa maravilhosa.
Em homenagem aos carteiros meu poema do livro ARTES E OFÍCIOS, ed. FTD:
OS CARTEIROS
Abrir uma carta,
o coração batendo,
é precioso ritual.
O que terá dentro?
Um convite, um aviso,
uma palavra de amor
que atravessou oceanos
para sussurrar em meu ouvido?
São como conchas as cartas,
guardam o barulho do mar,
o ar das montanhas.
Para mim os carteiros
são quase sagrados,
unicórnios ou magos
no meio dessa vida barulhenta.
Que lindo, Roseana! Eu via os carteiros sempre de forma poética, sempre amei receber e enviar cartas. Hoje já não se escreve cartas. Emocionante seu post.
ResponderExcluirBeijos,
Ah! muito bom o que você escreveu. Vou mostrar para o meu carteiro. Ele é muito bonzinho.
ResponderExcluirVou entregar o seu poema como presente pelo DIA DE REIS.
Obrigada
Angela
Obrigada, vocês, meninas lindas!
ResponderExcluirIlma Roseana Murray, estou coletando poesia sobre carteiros e anexei seu texto aqui...http://cacuadeversos.blogspot.com.br/2015/05/poesia-sobre-carteiro-roseana-murray.html
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