quarta-feira, 11 de abril de 2018

VOLTA

Volto para Saquarema depois de passar 10 dias em Mauá, depois de dar uma oficina no Instituto Estação das Letras no Rio de Janeiro, depois de visitar Paquetá, o que não fazia desde 1999.
Em Visconde de Mauá tive um encontro lindíssimo na Casa Beatles com umas 30 professoras. Falamos sobre a vida, sobre leitura, sobre poesia. O Atelier Identidades com William Amorim foi maravilhoso. Os dois encontros se entrelaçaram cheios de emoção.
Quando volto para casa, onde para usar uma imagem marítima, sinto como o meu barco mais estável, aqui tenho um escritório com mesa e computador, as correspondências transbordam, os pedidos de tantas coisas transbordam, os gatos me ignoram porque fiquei muito tempo longe.
Mas enfim, cheguei, tento colocar todos os pedidos em dia e me preparo para receber uma visita especial: Sonia Santos, de Goiânia.
Além de minha leitora, ela fez a dissertação de Mestrado sobre a minha obra. Eu a conheci pessoalmente e ela é adorável e agora me preparo para recebê-la.
Começo a pensar no próximo Atelier Poético-Psicanalítico sobre Intolerância, matéria farta em nossos dias, em nosso mundo, que deve acontecer em julho. Começo a me preparar para o lançamento do meu livro Poemas para Metrônomo e Vento, que acontecerá no Babel Restaurante, do meu filho André Murray, no dia 10 de maio.
Alguns amigos de longe irão ao lançamento. O Coral do Visconde deve cantar ( e meu filho Guga Murray compôs uma música para um poema) sob a batuta da Márcia Patrocínio. 
Para costurar tudo isso tenho a minha fábrica de poemas.
Hoje dizia para um amigo querido: poesia é dom e ofício.
Escrevo como respiro, mas escrevo sempre e isso ajuda na fabricação do poema, onde além de imagens e palavras entram tantas coisas, nossa alma, nossos desejos, nossa bagagem de vida, nossas estradas, nossos medos. 

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