segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

ENCONTROS EM CAMPOS

Tivemos grandes encontros em Campos. Chegamos , eu e meu filho Guga Murray, depois de 4 horas de viagem com uma parada num lugar encantador, bastante bucólico, já perto de Macaé, almoçamos correndo pois já era a nossa hora na Caverna da Bienal. A caverna era um espaço bem interessante, meio verde, o público, pais, mães, crianças, avós, alguns adolescentes, se sentavam no chão. Apresentei alguns dos meus livros e Guga fez o seu Concerto Didático com o livro Caixinha de Música projetado na parede, pois era um cinelivro, idéia maravilhosa da Suzana Vargas. De poema em poema, Guga foi envolvendo a platéia. Teve até um concurso de quem lia o poema "Unidunitê"  mais rápido! Os pequenos leitores, com 7 anos, se sairam muito bem. Para o poema "Tempo" Guga preparou uma instalação musical. Ficou belíssimo! A platéia toda fazendo tic-tac e um sonzinho com os dedos na palma da mão , além de um som com conduites que ele distribuiu pela platéia. Pura música contemporânea! A platéia cantou um rap e 2 canções belíssimas com os poemas.
À noite Tino Freitas, meu amigo querido chegou para o jantar. Ficamos 3 horas inteiras conversando junto com a poeta Lila, braço direito da Suzana Vargas, que acaba de ganhar um concurso de poesia importantíssimo no Paraná. Guga e Tino, dois músicos, se entenderam e ficaram amigos de infância. Tino estava vestido de Chef de Cozinha, o seu desejo secreto.
Repetimos a dose no dia seguinte pela manhã, ontem, e foi ótimo. No camarim, antes do encontro na Caverna, Mano Melo começou a ler meu livro Diário da Montanha e não largava mais e fiquei tão feliz e lisonjeada que quase explodi. Pode acontecer.
Tino Freias também nos mostrou no camarim suas canções maravilhosas para um disco para crianças e ganhei um livro de poesia belo e premiado da poeta campista Amélia Alves.
Na volta paramos para almoçar num lugar fantástico chamado Panela de Barro, muito coisa da roça, e comemos tanto por causada nossa felicidade, comi até doce de abóbora cristalizado, como os da minha infância e tabletinhos de doce de leite, eu que não como doces!

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