domingo, 28 de junho de 2015

MONIQUE&MONICA

Monique, minha nova amiga francesa, que chegou até a minha casa pelas mãos da minha grande amiga Monica, chegou para ficar, embora tenha partido hoje de volta para o Rio.
Monique faz o trabalho mais belo do mundo. Ela escolheu um país na Africa, Burkina Faso, neste país ela escolheu uma cidadezinha , neste lugar ela escolheu um povoado onde não existe nada, nem água nem luz, pouquíssima comida. Eles basicamente se alimentam de "mil", um cereal que não existe aqui.A pobreza é absoluta. Ela perguntou no povoado o que eles gostariam e ela ela tentaria recursos para fazer. Uma escola, eles responderam. Eles disseram que eram analfabetos e gostariam que seus filhos soubessem ler e escrever.
Ela voltou para a França , buscou associações e finalmente conseguiu recursos na Suíça.
A primeira escola foi construída. Agora ficou pronta a segunda escola.
As aulas são no idioma deles e quando já estão alfabetizados começam a estudar também em francês.
Monique passa três meses por ano neste lugar.
Depois da escola eles disseram que gostariam de ter algumas cabras.
Monique conseguiu recursos para comprar algumas cabras e construir seus cercados.
Ela fez uma campanha para as cabras e teve muito êxito.
Agora as crianças podem beber leite de cabra.
Agora Monique quer construir uma terceira escola para fazer um maternal.
Conhecer alguém assim é o maior presente que eu poderia receber.
Fazer alguma coisa pelo outro, doar algo do que temos para quem tem tão pouco, isso faz com que a vida realmente adquira um sentido.
Ela ficou encantada com a Escola de Magé , Magid Repani, que veio aqui para o Café, Pão e Poesia.  Ela contou a sua experiência para as crianças.
Conversamos muito e nós duas pensamos igual: não podemos mudar o mundo, mas podemos trabalhar no pequeno. Eu dei de presente para as crianças de Magé um dia maravilhoso para a sua memória. Cada criança foi tocada.  Monique conseguiu fazer uma escola num povoado perdido em Burkina Faso. Os adultos lhe disseram: Você salvou nossos filhos da escravidão. Agora eles sabem ler.

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