Começam a se esboçar as primeiras viagens para o ano que vem.
Ainda são esboços, mas já trazem em seus traços o gosto da aventura, como ao olharmos uma pera na fruteira, já antecipamos seu gosto de nascente.
Então olho o mar e logo ali, atrás do horizonte, um Barco a Vela me espera, um Pégaso, um Tapete Voador.
BAGAGEM
Como desembaraçar
os fios,
os rios,
oceanos, montanhas,
as linhas do passado
e as teias do futuro?
Como entender
as setas
e os instrumentos
que afinam o tempo?
De que matéria,
de que vento
o mapa escrito
na pele,
na fronte,
onde a fonte
que acende as palavras?
Tudo,
as sombras,
as sobras,
são a bagagem do viajante?
Poema inédito.
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário