sexta-feira, 15 de agosto de 2014

SÉCULO XIX ; SÉCULO XXI

Maria Neuza Guadalupe me enviou um vídeo onde grandes pensadores sobre a educação no Brasil falam e propõem novas maneiras de fazer a escola, já que a taxa de evasão é imensa, a escola não interessa mais aos alunos quando passam para as classes mais adiantadas, quando vão crescendo e descobrindo o mundo. Já não me lembro mais quem disse, mas muitos já disseram o mesmo: se alguém do século dezenove entrasse numa sala de aula hoje, no século vinte e um, estaria em casa: alunos uniformizados, uma carteira atrás da outra, quadro negro, giz, lista de chamada, silêncio e muitas vezes gritos do professor. Só que a cabeça dos alunos, ela diz, está no século vinte e um e não no dezenove. Hoje a casa de cada um é também o mundo inteiro, com toda a tecnologia. Professores hoje precisam trabalhar com todas as dimensões do ser humano, eles dizem no vídeo, e eu sempre disse. Há que tocar o melhor que cada um leva dentro de si como um tesouro, para que possa expandir suas potencialidades.
Estou fazendo encontros mensais na minha casa com professores da Rede Municipal de Saquarema, em parceria com a Secretaria de Educação e às vezes me pego pensando: Para que? Se a escola não mudar, os professores irão mudar? É tanto tempo nas escolas totalmente desperdiçado!Mas sim, o professor pode mudar e espero que nossos encontros façam diferença.
Convido cada professor a fazer a sua própria revolução em silêncio, a desobedecer e criar. O ser humano brilha quando cria. Crie com seus alunos. Seja mais parceiro que professor. Compartilhe todos os seus conhecimentos, o que a vida tem lhe ensinado. Não se esqueça que já foi criança, que já foi adolescente.
Enquanto a escola não muda, faça a sua pequena mudança. Ela fará diferença para alguém.

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