Fabrico uma árvore
com uma simples semente,
terra escura e quieta,
umas gotas de água.
Pouco a pouco,
de lua em lua,
de folha em folha,
enquanto o tempo
desenha arabescos
em meu rosto,
minha árvore se transforma
em poema vivo,
suas letras são flores,
são frutos, são música.
Fábrica de poesia, Ed. Scipione, 2008.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário