terça-feira, 6 de abril de 2010

QUAL A PALAVRA?

Em 1994 estive em Sevilha no Congresso do I.B.B.Y para receber o diploma da Lista de Honra. Eu não sabia, mas esta viagem mudaria a minha vida, pois conheci o jornalista espanhol Juan Arias, nos apaixonamos , ele veio para o Brasil, nos casamos. Houve na chegada um almoço de confraternização. Eu me aproximei, depois do almoço, de uma editora de Israel e lhe ofereci um livro que fala sobre a paz: Qual a Palavra? Ela me perguntou se eu podia traduzi-lo rapidamente para que ela o lesse. Eu ofereci a tradução em francês e ela aceitou. Traduzi o texto e o Lino de Albergaria, que havia morado anos em Paris revisou a tradução. Entreguei o texto. Meses depois, no meu apartamento no Rio de Janeiro, recebi a resposta: o meu livro era lindo, mas infelizmente em Israel já se publicava muitos livros sobre a paz. Ela recusava. Agora estou rescindindo o contrato e busco uma editora para ele. Continua atual, como se o tivesse escrito ontem. Nada mudou no mundo desde aquele longínquo dia em Sevilha.

Chove sem parar. A chuva inundou a cama do quarto de hóspedes. Ainda bem que não tínhamos visitas! O mar está negro, furioso e belo. Gosto do mar selvagem. E ontem, vi o arco íris mais bonito do universo. Pousado no horizonte e o mar estava completamente dourado. Aqui não preciso escrever poemas, eles se escrevem sozinhos.

Um comentário:

  1. Roseana: deixo esses versos de Clarice Lispector ( ???)pra vc.....beijos amigos da maria neusa

    ´As pessoas mais felizes não
    têm as melhores coisas.
    Elas sabem fazer o melhor das
    oportunidades que aparecem
    em seus caminhos.
    A felicidade aparece para
    aqueles que choram.
    Para aqueles que se machucam.
    Para aqueles que buscam
    e tentam sempre.´

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