segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O RIO

Ser como o rio que deflui
silencioso dentro da noite.
Não temer as trevas da noite.
Se há estrelas nos céus, refleti-las.
E se os céus se pejam de nuvens,
como os rios as nuvens são água
refleti-las também sem mágoa
nas profundidades tranquilas.

Manuel Bandeira

Manuel Bandeira quando eu era muito jovem foi uma das minhas maiores paixões. Aprendí com ele que poesia se faz com as coisas miúdas da vida, com palavras simples, memória e musicalidade. Manuel Bandeira estabelece uma relação tão íntima com o leitor que é como se os seus poemas fossem o nosso pão imprescindível. Volta e meia tenho que ler Bandeira. Ele me ajuda a respirar. A fluir como o rio.

4 comentários:

  1. Minha primeira paixão poética foi pelo " O Pardalzinho" e sofri muito com a morte do bichinho na gaiola, porque a Sacha deu comida, água e carinhos, mas ele sentiu falta da liberdade e morreu de tristeza.
    Bela escolha!
    Beijos mineiros,
    Cida.

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  2. Obrigada, Cidda. Bandeira é mesmo maravilhoso.

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  3. Amiga querida,
    Estamos todos ansiosos e esperançosos pelo restabelecimento de nosso querido Latuf! Continuo orando por ele e também por ti, para que DEUS acalente seu coração.
    Mil Beijos.
    Robledo

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  4. Robledo, tenho saudades de você. Por favor, venha ao nosso almoço do Clube no dia 6 de novembro!

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