Tenho alguns livros quase saindo, reedições, livros novos. E não tenho nenhuma vontade de escrever. Talvez seja porque meu grande amigo oscila entre a vida e não vida, tenho um imenso desejo de me recolher, entrar na concha, ficar muito quieta.
Mas arrumo as malas para uma longa viagem , a vida , esse mar incessante. A vida, sílaba a sílaba, como no poema do Eugênio Andrade :
SÍLABA A SÍLABA
Eis sílaba a sílaba de uma cor perversa
o tempo quase nu para levar à boca
Como se fora minha a respiração do trevo
alcanço a linha de água
Habito onde o ar dói
as próprias mãos acesas
sábado, 21 de agosto de 2010
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Roseana: você precisa de um tempo "na caverna".Quando voltar da viagem nos presenteará com escritos densos e sensíveis,como você.Vá e volte!Beijos incentivadores!
ResponderExcluirObrigada Maria Neusa, querida.
ResponderExcluirRoseana,
ResponderExcluirEstou com a Maria Neusa;assino embaixo.
Beijos,
Cida
Receba todo meu carinho de sempre, neste momento estranho. Amo muito você.
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