Uma vez, numa conferência do Saramago estava presente, ele disse que no mundo há uma tribo da sensibilidade e essa tribo se reconhece sempre. Achei a ideia linda e fiaz um poema que está no livro Rios da Alegria, ed. Moderna:
TRIBO
Há uma tribo que sonha
e nunca esqueceu as asas.
E acredita em coisas simokes,
sol, pão, chuva, beijo, lua.
E mesmo quando o sangue
tinge as tardes e os rios,
e as palavras se transformam
em veneno, pedras e facas,
alimenta as sementes da esperança
com lágrimas e pequenos gestos limpos
para que virem árvore.
domingo, 8 de dezembro de 2013
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Belo, belíssimo! Um abraço.
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