A chuva apaga da memória
todos os dias de sol,
apaga as cores, e em minhas mãos
nascem rios de melancolia.
No fundo do armário um guarda-chuva
espera paciente por esta tarde,
ele me leva, antigo e desbotado,
por um mundo quase submerso.
No final da rua um arco-íris me espera...
in Poemas para Ler na Escola, ed. Objetiva
O azul já começa a rasgar uns pedaços de nuvem e o sol aparece e desaparece. Choveu muito aqui em Saquarema. Três dias seguidos. Mas agora já nos inunda uma outra luz. Não está descartada ainda a possibilidade de um arco-íris no final da rua, que no meu caso, se seguirmos em frente, é no horizonte.
domingo, 10 de junho de 2012
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Parece que eu preciso perseguir ainda mais um pouco o meu arco-íris.
ResponderExcluirO seu escrito de hoje, dá para pensar e muito.
Obrigada pelo incentivo de ontem (como sempre) de fazer uma oficina de leitura como amiga da escola ou mesmo voluntária. Tenho pensado muito nisso.
Muito lindo, melancólico e, sobretudo esperançoso esse seu poema.
Quando eu conseguir realizar a oficina, vou começar lendo e distribuindo esse poema.
Very good!
Obrigada!
Estou tentando uma carona para você poder ir a Mauá.
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