terça-feira, 10 de maio de 2016

CAFÉ, PÃO E TEXTO COM KALU COELHO

Cada encontro do Café, Pão e Texto me diz o caminho. Não tenho nenhum roteiro.
Hoje recebi a Escola Municipalizada Onze de Junho pelas mãos das Professoras Prica Mota, Fabiana, Janaína, Lucine, Aldilea e o Motorista Sérgio.
Um pouco antes do ônibus da escola encostar, a minha convidada especial chegou, Kalu Coelho, trazendo a Diretora de uma escola de Cabo Frio, Eunice e Lilian, professora.  Kalu é musicista e professora de música em Búzios.
O café da manhã já estava na mesa e eles comeram antes da gente começar a conversar, pois estavam com fome, vieram de Itaboraí.
Eu havia acordado às cinco da manhã para preparar tudo.
Logo ganhei um presente da escola: uma caderneta linda, mas a maravilha é que o presente vinha com um texto emocionante escrito por uma aluna, Aldaleia. Ela me diz:
“ Seu poder Sonhador. Com tuas mãos fazes do mundo um melhor lugar.Grande poetisa que descreve tudo com letras.
Você descobriu um mundo encantado. Onde nada faz sentido, porém tudo é belo. Onde cada palavra guarda um profundo significado.
Onde sonhar se torna possível com papel e lápis.
Você Roseana descobriu algo desejado como a alquimia.
Você, minha cara, descobriu como se manter sonhando em um mundo virado ao avesso.”
Kalu fez mísica para um poema do livro Poemas de Céu: Estrela Cadente.
 A sua música , lindíssima, emocionante teve um efeito indescritível em todos nós. As crianças aprenderam e cantaram o refrão.
Fizemos a Orquestra Noturna, do livro Caixinha de Música, mas Kalu, depois do poema, perguntou se eles queriam fazer um temporal e ensinou várias maneiras de bater palmas. De olhos fechados eles fizeram um temporal. Perfeito.
Brincamos com muitos poemas e Kalu explicou para eles o que era música instrumental. Explicou o seu processo de criação, como antes de compor há uma história ou alguém, há um sentimento, há o momento... E todos de olhos fechados, eles ouviram a maravilhosa música Amálgama. No final ela perguntou o que eles pensaram enquanto ouviam a música e Aldalea disse que pensou que essa música talvez tivesse sido feita para alguém, Aldalea havia pensado no pai, pois ontem fora o seu aniversário... Kalu disse que havia incrivelmente feito a música para um amigo que era como um pai, pro grande músico Guinga.
Então falamos sobre a palavra amálgama, essa liga que estava unindo o grupo naquele momento.
Hoje falamos de sentimentos e desejos.
Kalu foi uma grande parceira e estou muito emocionada.  


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