Um amigo uma vez me perguntou o que eu faço nas minhas segundas feiras.
Eu adoro qualquer segunda feira. Porque pressupõe uma primeira que eu não sei onde fica. Talvez em Pasárgada?
Hoje, segunda-feira, posso ouvir o moinho do tempo, movido a ventania, a sudoeste, moendo folhas e pensamentos.
Bem cedinho fiz bicicleta ergométrica olhando o mar de ressaca. Fui ao Pilates. Fui ao Banco. Fui ao Correio. E me sentei no boteco na frente da Lagoa para um pingado e contemplação.
Fiquei muitos dias ausente e agora vou aos poucos retomando contato com o trabalho. Mas a fábrica de poesia não parou nem um dia. São os fios da vida que organizam o seu funcionamento, faça dor ou alegria.
No dia 1 de setembro recebo a primeira escola nesse meu retorno. E me preparo para a Feira Literária de Guaxupé. Tudo isso cabe nesta segunda feira de frio.
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
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