Enquanto escrevo, minha mãe, Bertha Gutman Kligerman, vive seus últimos minutos. Já está inconsciente e sem pulso, apenas o coração funciona. Estou indo de Saquarema agora para o hospital, mas já nos despedimos intensamente este ano em que teve uma sobrevida. Estava sofrendo muito estes últimos dias e sua partida é uma viagem rumo á liberdade. Ficou em casa até o último segundo possível, mas tivemos que interná-la. Já não volto para Saquarema, pois segunda-feira vou para Brasília e emendo outras viagens. Ficarei ausente do blog por uns dez dias. Mas se puder dou notícias.
Minha mãe viveu uma vida linda e intensa, foi uma artista incrível e é um maravilhoso espelho para mim, suas últimas palavras quando me despedí dela na quinta-feira no hospital: _ Você está tão bonita...
sábado, 8 de maio de 2010
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Lembrei do poema do Drummond: "Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre". Um afetuoso abraço...
ResponderExcluirMeus sinceros sentimentos, Malú.
ResponderExcluir"Para os ouvidos de um filho, 'mãe' é mágica em qualquer lingua."
"Estudante,efetuai esta simples purificação.
ResponderExcluirSabes que a semente está dentro da castanheira-da-índia
e que dentro da semente estão os brotos da árvore,e as castanhas,
e a sombra.
Assim também dentro do corpo humano está a semente,e dentro da semente,
outra vez,o corpo humano"...
- Kabir- poeta místico indiano
" Morremos com os agonizantes:
Vê, eles nos deixam,e com eles seguimos.
Nascemos com os mortos:
Vê,eles retornam,e nos trazem consigo."
T. S . Eliot
Para Roseana e família,com meu estar junto: maria neusa
Obrigada pelo carinho. Obrigada pelas palavras maravilhosas. Palavras são unguento. Roseana, 14 de maio.
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