Quando eu morrer
me amarre em teu corpo
com as vigorosas cordas
da palavra,
quando eu for só palavra
me amarre em teus olhos
com as frágeis cordas
da memória,
quando eu for apenas
uma fragrância longínqua,
toque os sinos
da minha poesia
para lembrar.
in Poemas para Ler na Escola, ed. Objetiva
Tenho os meus mortos bem amarrados na memória e são três, os que todos os dias dormem e acordam comigo: meu pai, Lejbus Kligerman, minha mãe, Bertha Kligerman, meu imenso amigo Latuf.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
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Roseana: eu acredito: não morrem quem vive nas pessoas que as amam...beijos amarrados tb.
ResponderExcluirConcordo completamente com você, Maria Neuza!
ResponderExcluirLindo, querida !! Eternos amigos inseparáveis...
ResponderExcluirUm ótimo feriado , Paz e Bem!!
Vou postar o pema lindo no blog do CACS.
Abs
Telma, que bom, obrigada!
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