terça-feira, 17 de outubro de 2017

VÍDEOS

Muitas escolas, quando estão fazendo algum projeto com meus livros, me pedem para gravar um vídeo. Mas hoje recebi um pedido diferente. A Professora Joceli Costa, de Aracruz, queria que eu falasse sobre tecnologia e arte para uma Mostra Cultural da sua escola.
Não sou teórica e nem especialista em nada. Sou poeta e vou escrevendo a vida, o que vejo, o que me toca, o que vai acontecendo, o que penso.
Então só posso falar do que sei.
Sei que a minha relação com o leitor mudou depois do advento da internet e das redes sociais.
Escrevo meus poemas no celular, já que escrevo muito e o celular está sempre por perto. Se coloco um poema na rede social, em segundos tenho a resposta. Antes eu poderia nunca saber. A rede social, o site, funcionam como um espaço físico onde as pessoas me encontram. Onde os leitores chegam bem perto de mim. Uma espécie de casa em outra dimensão.
As escolas marcam um encontro comigo através do MSN para o projeto Café, Pão e Texto.
Com o whatsup tenho a família e os amigos distantes na palma da mão. Estamos juntos em tempo real.
Qualquer informação que se precise também está a um clique.
Publico livros digitais com acesso gratuito no meu site.
Posso acessar qualquer museu do mundo a qualquer instante.
Compro meus livros sem sair de casa, já que aqui em Saquarema não existe livraria.
As opiniões circulam através das redes como ondas que penetram várias camadas sociais.
A arte circula como nunca antes e as polêmicas em relação ao que é arte e não é arte também.
Enfim, o conceito de espaço- tempo mudou radicalmente com a tecnologia.
Deixo o assunto na mão de vocês, meu leitores.
Lembro que Machado de Assis e Diderot já conversavam com seus leitores em seus livros, trazendo o leitor para a cena.
Imagina se tivessem facebook.


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