Domingo, como meus leitores deste espaço já sabem, é dia de tomar café 
na Padaria da Ponte, com vista para a lagoa e a montanha. Saímos de casa
 às 6.15h. Tudo deserto. Só a maravilha da luz prateada sobre o mar para
 encher nossos olhos. Depois do café atravessamos a rua e nos sentamos 
debaixo do caramanchão para contemplar. 
 E falávamos, eu e Juan:
 E se o homem não tivesse a violência inscrita no seu DNA?
 E se todo o dinheiro investido em guerras e armas, em drogas, fosse usado para a paz e o bem estar das pessoas?
 E se acolher o outro fosse natural, pois o instinto de matar não estaria em nós?
 Leio que na Islândia o governo conseguiu diminuir drasticamente o 
alcoolismo e as drogas entre os jovens, simplesmente oferecendo Centros 
ou Clubes de esportes e artes... 
 E se a crueldade e o ódio desaparecessem para sempre de nossa genética?
 E se confiar no outro fosse natural pois todos se ajudariam e a alegria seria a moeda de troca?
 Mas infelizmente, a crueldade e a violência, corre nas veias do ser 
humano. Em alguns mais, em outros menos, em poucos privilegiados em 
doses ínfimas, quase que não se pode detectar (penso nos que dão ou 
dedicam sua vida aos outros).
 Sonho com um dia, no ano 3.000, em que
 o homem terá dado esse passo imenso em direção à sua humanidade. Terá 
que ter outro nome, pois passará de homo sapiens, o que destrói e mata, 
para outra categoria. Outra espécie de humano.
 E a morte provocada estará apenas nos livros de história.
domingo, 18 de março de 2018
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