Em 2007 publiquei pela Ed. Paulus uma pequena coletânea de poemas que amo, com aquarelas da Evelyn Kligerman, minha irmã ceramista. O livro esteve encantado por muito tempo, meio invisível. Mas hoje, quando cheguei em casa, havia um pacote em cima da mesa e era finalmente a segunda edição do livro. Acrescentaram uma orelha onde não havia, o livro ficou mais encorpado. O tema é a liberdade, mas de uma maneira bastante sutil. :
RESIDÊNCIA NO AR
Não sei o que me convém,
se uma casa segura,
janela, quartos e trincos
ou se as portas todas abertas,
se residência no ar.
Não sei o que me convém,
se uma casa encerada,
a família pro jantar,
ou se ventania na estrada,
se residência no ar.
Não sei o que me convém,
se uma casa caiada
com horta, jardim e pomar
ou se andarilha no mundo,
se residência no ar.
Aqui estou, em casa, ancorada no azul.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
AH! Eu queria ter pés plantados no chão mas também residência no ar...beijos geminianos.
ResponderExcluirBeijos, Maria Neuza.
ResponderExcluirPrezada Roseana,
ResponderExcluirHoje, ocasionalmente, tive o prazer de ler este poema. Achei belo e leve. Muito me falou... me vi identificada. Parabéns!
Sou apreciadora de palavras e sentimentos.
Rosane Albuquerque
http://idade25.blogspot.com/
Gostei porém n entendi o conseito
ResponderExcluir