Evelyn Kligerman, minha irmã , escultora e ceramista, dia 1 de setembro se muda com seu ateliê para Visconde de Mauá. Sua casa será um ateliê aberto e loja ao mesmo tempo. Hoje começam a pintar a linda casa onde irá morar. Dia 18 de outubro marcamos uma festa para a inauguração do ateliê. Mas nenhuma mudança é fácil:
MUDANÇA
Mudar de casa
é coisa
muito complicada,
porque uma casa
não cabe
em outra casa:
sempre fica faltando,
sempre fica sobrando.
O caminhão de mudanças,
bicho cruel,
engole mesas, cadeiras, lembranças,
e lá se vai mundo abaixo.
Na casa nova o caminhão despeja
mesas, cadeiras, lembranças,
e a casa vai criando asas,
criando vida,
já se pode forrar o teto
de sonhos.
in Casas, es. Formato
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAh! Roseana é tão bom relembrar esse seu poema (estava anotado em um livro meu), porque foi através dele, que eu entrei em contato com o seu SITE.
ResponderExcluirFoi exatamente no dia 07 de abril de 2010. Eu lhe escrevi, e, na verdade nem pensei que você me responderia, mas respondeu muito bonito:
“Nossa, Angela, até chorei com a tua mensagem!!! Você pode acompanhar um pouco do meu cotidiano pelo meu blog, mas a minha casa está aberta.
Venha tomar um café.
Beijos, Roseana
E, assim tudo começou.
Abrir a sua casa para uma estranha é muita generosidade e desprendimento. Foi o início de um grande conhecimento para mim. Eu agradeço muito a Deus por isso.
Bem, quanto a Evelyn eu estou adorando a mudança dela. O lugar é também muito lindo e vai inspirá-la para a criação de muito mais coisas bonitas.
Muuuuuuuuuuuito, boa sorte para ela.
Bjs,
Angela
Estou pra mudar de casa, se por um lado fico ansiosa para está em minha casa nova, por outro lado sinto uma angustia de deixa a casa onde vi meus filhos crescerem e vivemos tantas coisas boas... não sei por que todos os seus poemas( que eu conheço )parecem que foram feitos para me.
ResponderExcluirEntendo bem o comentário da Angela...
ResponderExcluir"Conheci" a Roseana na minha adolescência, na escola. Não podia comprar os livros, mas na sala de leitura lia seus poemas e os copiava em meu caderno. Sempre me encantei e me emocionei com a fluidez das suas palavras...
"Na multidão busco meu amor
ainda anônimo
seu rosto que não conheço
entre tantos rostos
a voz que acenderá estrelas
e que ainda é uma voz qualquer"
Amo este poema.
Pareço voltar no tempo e reviver os meus devaneios juvenis...
Não imaginava um dia estar escrevendo aqui, tendo a certeza da sua delicadeza e atenção.
Obrigada por, como uma flor de verdade, ter adornado os meus dias.
Beijos.
Ah, Roseana, desejo uma ótima mudança para a sua irmã.
ResponderExcluirE outra coisa, hoje o meu "amor anônimo" já tem nome e sobrenome (meu lindo marido!) rsrs
Outros beijos.
Biah, obrigada por gostar dos meus poemas e por me fazer companhia, mesmo sem eu saber. Obrigada, Angela, pela sua delicadeza sempre e para Artes e Fatos desejo que tudo fique ainda melhor.
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