Na escola de Barra Mansa perguntei se alguém poderia me dizer o que era um poema. Uma aluna se levantou e disse: "O poema é um pêndulo que vai e vem no espaço".
Achei a definição belíssima.
Ontem, conversando com meu filho Guga Murray que fará duas apresentações do nosso livro Caixinha de Música, Ed. Manati, no Projeto Paixão de Ler em novembro, ele me disse: "Para mim o poema é uma instalação no espaço e no tempo."
E hoje, aqui em Resende, o dia explode de tanta primavera:
MEL
Na curva da primavera,
no alto da montanha,
abelhas fabricam mel.
Zumbem, dançam, rodopiam,
cantam para as flores
o azul do dia.
in Poemas e Comidinhas, ed. Paulus
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
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