A privacidade como a conhecíamos acabou. Os humanos gostam de contar suas vidas em praça pública, porque cada vida é uma sucessão impressionante de histórias, umas mais simples e outras com enredos bem complicados. Nós, humanos vivemos para contar histórias.
Então eu conto: já estou com a mala pronta. Amanhã bem cedo vou para o casarão da minha amiga Monica e meu futuro será tecido para o bem , nesta casa tão antiga e maravilhosa, entre pessoas esplêndidas que ajudarão a cuidar de mim depois da cirurgia da coluna. Hoje é um dia especial. Ficarei 20 dias longe da minha casa e quando voltar serei outra. Os meus sonhos são tão simples: poder cozinhar outra vez, andar, ir para a montanha ao encontro da minha casinha, ao encontro dos filhos e netos. Poder caminhar. Tudo isso me espera , aos poucos, quando eu voltar. É um sonho possível.
domingo, 25 de janeiro de 2015
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