Quando criança adorava jogar amarelinha. Era um jogo mágico e chegar ao céu valia qualquer esforço. Hoje, chego ao céu com bastante facilidade: basta uma flor, um entardecer, uma árvore, um pássaro, um poema... Na minha infância o céu era um lugar desenhado no chão. Hoje o céu é cada dia, é a vida.
AMARELINHA
Pulo amarelinha
com o tempo:
às vezes para a frente,
às vezes para trás,
zás-trás, rodopio,
mergulho no vento,
me reinvento, rio
adentro, mar afora,
a vida é agora.
in Carteira de Identidade, ed. Lê
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
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ROSEANA, BOM DIA. VEJA MINHA POSTAGEM NO BLOG DIA 16/12/2011: http://ajornadadaalma-estudosjunguianos.blogspot.com/
ResponderExcluirABRAÇOS, ELIANA.
Fui ao blog e é lindo! Adoro tantas coisas do Jung, a construção da sua casa do lago! Que maravilha!!!
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirFaz tempo que não passeio por aqui,andei longe desses espaços, vivendo outras coisas.Hoje decidi passear em meu blog e reler alguns texto e quis visitá-la.Deparei-me com esse poeminha criança tão lindo sobre o tempo.O mesmo tempo que me afastou desse espaço e que hoje me traz de volta.O mesmo, mas nunca igual.
Beijo em seu coração.
Salier Castro.
Que bom Salier, que você voltou!
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