segunda-feira, 9 de junho de 2014

CAFÉ PARIS

Ontem estive com a Patricia de Arias no Salão de Leitura de Niterói, um bate-papo no Café Paris. As obras do Niemeyer são lindíssimas por fora e para mim, nada acolhedoras por dentro. O Café Paris era um espaço imenso, com uma vista espetacular, mas era frio. Não lembrava em nada um Café parisiense, hélas! O público era pequeno, pois outros eventos aconteciam no mesmo horário, mas , ao contrário da frieza do café, era um público quente. Falamos sobre a poesia dos encontros e do acaso. Patricia fez a leitura do seu novo livro Fica Comigo, da ed. Rovelle, que fala de adoção. Uma mulher deu seu testemunho como criança adotada.. Contei, não fiz a leitura, o meu conto Bertha, o encontro de uma avó com a sua neta. Lemos poemas do nosso livro Fio de Lua & Raio de Sol. Li alguns poemas do Abecedário (Poético) de Frutas. Nossa editora Carolina estava presente. Uma professora aqui de Saquarema, que amo de paixão, a Rosiléia, que faz um esplêndido trabalho de leitura, estava presente e meus amigos taxistas Arnaldo e Gisele. Meu neto fazia palhaçadas na frente do palco e subiu várias vezes para se esconder debaixo da cadeira da mãe. Criamos um clima bem informal. Depois, tudo acabado , fomos almoçar no Jambeiro. O Bruno, filho da Rosiléia, que nos ensinou o caminho, nos disse que era caro e o serviço não era bom. Mas como eu tinha uma ótima lembrança daquele lugar, fomos assim mesmo. Deveríamos ter ouvido o Bruno!  O lugar é lindo, mas a comida é caríssima e o serviço parece um filme dos Trapalhões: nada dá certo. Veio tudo errado depois de uma hora e meia de espera! Desaconselho solenemente!
E amanhã faço a minha rota Resende-Mauá. Como seria maravilhoso se houvesse um trem e se pudesse ir no vagão restaurante tomando um café e lendo. Nada de trem-bala. Um trem bem simples com um apito daqueles de mexer com o coração, um apito que falasse de encontros e saudade.
 

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