O som dos sinos, de hora em hora,
partindo o tempo
como as gôndolas partem a água,
e as gaivotas o céu .
Os gritos dos gondoleiros.
Os passos pelas ruas, ruelas, praças,
masculino-feminino-masculino-feminino,
os cheiros que sobem pelas
paredes descascadas,
os cheiros acumulados pelo tempo,
a babel de linguas, as palavras
estrangeiras
se engancham em nosso corpo,
a língua mais cantada que falada.
As pontes onde tantos se debruçam
para abraçar o sol e as sombras.
domingo, 1 de junho de 2014
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