Amo o frio, mas tenho a mania, aqui em Visconde de Mauá, de acender o fogão, ficar sentada em frente ao fogo e dar um pulinho lá fora para ver a vista. Peguei então uma gripe bem forte. Preciso ficar boa, pois hoje volto para a minha casinha e lá é mais frio ainda. Estou no Ateliê de Cerâmica da minha irmã. Soube que ontem fez 9 graus lá pra cima. Tenho dois livros imensos para ler, de uma romancista espanhola contemporânea chamada Almudena Grandes. É uma boa romancista. Literatura e fogo, não para queimar os livros!!! mas para dar um aconchego... isso é o paraíso.
Estou tão fora das atrocidades do mundo aqui na montanha... Passei dois dias com meu neto Luis em Resende e ele perguntou no café da manhã: _ Mamãe, onde eu estava antes de entrar na tua barriga? Eu o levei para brincar na pracinha em frente da Igreja do Rosário de 1825, construída pelos escravos. Eu e meu neto fomos visitar a Igreja, simples e emocionante, saber do esforço que foi despendido para levantá-la, por mãos sofridas, por corações massacrados. Sou judia, mas Igrejas simples tocam minha alma. Um velhinho varria e logo começamos a conversar. Seu nome é Seu João e logo ficou amigo do Luis e nos mostrou as coisas dentro da Igreja que ainda eram originais.
terça-feira, 24 de junho de 2014
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