segunda-feira, 2 de junho de 2014

UM GALO

Acordei muito cedo, às 4h. Um galo invisível já preparava a garganta e dentro de pouco começaria a cantar. Fiz o café, um silêncio bom e espesso me acolhia e uma chuva fina lá fora. Fiz arroz e feijão. Li um pouco. Pensei nos muitos afazeres de uma segunda-feira que traz de volta o moinho da minha vida. As viagens são um intervalo entre as notas musicais do nosso cotidiano.
Amanhã recebo as 40 professoras. Quinta-feira o Coral do Maestro Moisés. Domingo falo em Niterói. E depois vou para a minha casinha da montanha para estar com os filhos e os netos. Respiro a primeira luz.O galo canta. A manhã se faz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário