Um paciente contava a Jung seu sonho. Dentro do sonho havia um escaravelho dourado.
Jung se levantou, foi até a janela e na janela havia um escaravelho dourado. Jung o apanhou como se fosse uma flor e o ofereceu ao seu paciente.
Ontem publiquei no face um haicai e escolhi a foto de uma rosa para ilustrar o poema.
Mais tarde, na minha meditação, apareceu a imagem de uma rosa vermelha que nascia dentro de mim, crescia, ocupava meu corpo por dentro.
Mariana Esteves, minha leitora e amiga , está aqui comigo e estamos arrumando a minha caótica estante de livros.
Ao acabar a meditação, apanhei um volume do Lorca , no meio da pilha de livros. São suas obras completas.
Abri ao acaso. O livro tem quase 700 páginas.
Abri na página do poema
La Casida de la rosa
La rosa
no buscaba la aurora:
casi eterna en su ramo,
buscaba otra cosa.
La rosa no buscaba
ni ciencia ni sombra:
confín de carne y sueño,
buscaba otra cosa.
La rosa,
no buscaba la rosa.
Inmóvil por el cielo,
buscaba otra cosa.
Federico García Lorca
Como o escaravelho dourado do Jung, a minha rosa.
La rosa
no buscaba la aurora:
casi eterna en su ramo,
buscaba otra cosa.
La rosa no buscaba
ni ciencia ni sombra:
confín de carne y sueño,
buscaba otra cosa.
La rosa,
no buscaba la rosa.
Inmóvil por el cielo,
buscaba otra cosa.
Federico García Lorca
Como o escaravelho dourado do Jung, a minha rosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário