Essa casa com cheiro de maresia me reconhece.
Fala comigo a sua língua de madeira e vento.
Estala como se fosse romper as cordas imaginárias
que a seguram precariamente ao chão.
Pois a casa quer voar por sobre o oceano,
encontrar uma ilha perdida,
desdobrar mapas inexistentes.
Essa casa com cheiro de flores e algas
me reconhece quanto volto da mata,
meio humana, meio árvore,
buscando as palavras
escondidas nas conchas.
sexta-feira, 1 de abril de 2016
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