Meu neto se chama Luis, que era o nome do meu pai, que nasceu numa aldeia no interior da Polônia. Luis nasceu em Granada, na Espanha. Meu pai nao conheceu o Luis que certamente repetirá alguns dos seus gestos, um certo jeito de olhar.
O filho do filho
é o fio da vela
do barco da vida:
de tao longe vem,
desde o começo
do mundo.
É a chama da vela
acesa desde o tempo
da primeira estrela
quando os homens
sabiam ler
o alfabeto dos ventos.
O filho do filho
é o rio que arrasta
tudo o que já houve
e tudo que haverá.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
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Roseana: meu filho se chama Luís,seu bisavô paterno chamava-se Luís.O meu neto chama-se Yuri e minha neta Luana.Assim vamos nos desdobrando e nos recriando.Beijos gratos pelo belo poema .
ResponderExcluirQuerida Roseana
ResponderExcluirComo eu já disse uma vez, esse poema é,assim também de parar cinco minutos,chorar, reverenciar e sonhar rezando. Esse poema me lembra o meu pai quando nasceu o Pablo, filho do meu irmão e meu sobrinho lindo de olhos azuis.
Se o meu pai fosse vivo eu daria esse poema para ele ler, e sei que ele ia adorar.
Obrigada, Roseana. Tudo o que você escreve toca os seus leitores naquilo que eles têm de melhor.
Isso é benção, por que as lembranças são importantes.
Bjs,Angela
Meninas: é um privilégio ter leitoras como vocês.
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