Quando tinha uns onze anos eu tinha um diário, pois adorava escrever. O diário se perdeu, claro, mas adoraria ler alguma daquelas páginas da minha vida de menina. Escrevia também pequenos contos que lia para minhas amigas no colégio Hebreu Brasileiro onde estudava. Elas me ouviam e gostavam. Todos os contos se perderam, claro. O banheiro era um lugar interessante. Ali falávamos dos meninos e nos tornávamos cúmplices. Algumas mais corajosas matavam aula no banheiro. Fui crescendo e escrevendo. Até que me casei com 17 anos e tive um filho com 18. Então saí da adolescência brutalmente e me perdi de mim e parei de escrever por exatos dez anos. Foi a escrita que me recosturou. E meus livros me levaram por aí, me fizeram voar.
Amanhã vou para a montanha . Talvez desapareça por uns dias.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
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querida roseana,
ResponderExcluirfiquei dias sem ler seu blog. agora, saboreei cada post, cada palavra, com um prazer enorme. sua escrita é música para mim.delícia! suas colocações poéticas me fazem um bem enorme. por favor, fica bem boa dessa mão, e continue a nos dar essa melodia em palavras. abs, eliana miranzi, Uberaba.m.g.
Eliana querida, obrigada pela mensagem maravilhosa!!!!!!!!! Muitos beijos.
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