Ganhei de presente o livro O Amor é Vermelho, da poeta Suzana Vargas com fotografias belíssimas de Antonio Lacerda, ed. Garamond.
Para a poeta o amor é vermelho, é sangue, pele, corpo. Às vezes é áspero, e o outro inalcançável. Às vezes é pedra, sombra, numa poesia de arquitetura perfeita, numa trama espessa.
COMO SEMPRE
Na minha estrada há sempre um trem partindo:
trilhos, acenos, lenços,
lembranças me esmagando, muitos sóis.
Há sempre um ocaso ameaçando
as fotos novas que prego
em meus murais.
Tu és mais um adeus
neste caminho
que acomete diamantes,ouro
tardes tardes e mais sol
enquanto eu passeio muda
pelas sombras.
terça-feira, 10 de março de 2015
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