Estou em Resende. Passei dias esplêndidos na montanha. O encontro com meu neto Luis tem a força de uma explosão cósmica, já que nos vemos tão pouco.
Luis foi para a minha casinha. Levamos a caixa de tinta guache para a mesa da varanda e folhas de papel ofício. Luis pintava com os dedos misturando as cores. Eu era a ajudante, a trocadora de água.
Quando ele achou que a pintura já estava pronta, ele me disse:
_ Vovó, ficou lindo. Você pode colocar numa moldura. É arte sem sentido. Nós temos um quadro de arte sem sentido na nossa casa e é igualzinho!
No dia da minha chegada em Visconde de Mauá, fui direto para o ateliê da minha irmã Evelyn Kligerman . À noite jantamos com filho , nora e minha neta Gabriela no Warabi, restaurante japonês ao lado do ateliê. Minha tia Alice, a guardiã da memória da família materna, está passando dias com a Evelyn. Tia Alice não é japonesa mas é completamente zen. Uma lição de vida. Eu estava tão feliz que me sentia forrada de luz. A comida era incrível e a Gabriela, tão pequenininha já adora comida japonesa.
Amanhã serei homenageada em Itatiaia, com um grande encontro com alunos da Rede Municipal.
E a escola da Barra da Tijuca que iria ao meu encontro em Saquarema no dia 13 cancelou a sua ida por enquanto. Já tinha o cardápio do almoço arrumadinho na minha cabeça! Mas faremos em agosto.
Hoje vamos almoçar aqui pertinho no Rei do Milho. Adoro este nome. É tão da roça! A comida é bem de roça mesmo e o milho ocupa um espaço privilegiado.
Depois de tantos dias sem notícias do mundo, não há nenhuma digna de alegria. Então, para sobreviver, cultivemos nossas pequenas- imensas alegrias pessoais: amor, amizade, sonhos.
terça-feira, 28 de abril de 2015
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