Cada um escolhe a sua rota de voo, a sua maneira de voar, de caminhar no ar.
Que mesmo sem asas, tão rastejantes humanos que somos, egoístas, acumuladores, pesados, que mesmo assim, saibamos fabricar estradas aladas, e buscar o melhor dentro de nós, para oferecer ao outro, como braçadas de flores:
Para viver há que buscar
miragens:
um céu inteiro
nas asas translúcidas
de uma libélula.
E por um instante
andar no ar
é tão fácil
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
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