sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

VERÃO

Alguns minutos ao amanhecer, às cinco e meia da manhã: o mais belo poema que o céu pudesse escrever. Não se pode perder esses poucos minutos. E logo depois, as gaivotas, muitas, parecem de prata no espelho da luz:

As gaivotas de prata
rabiscam o céu
voo e caligrafia

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