quinta-feira, 30 de junho de 2016

ISTAMBUL

Sempre sonhamos com o Oriente. Desde tempos imemoriais. A Turquia, metade aqui, metade ali, sempre me pareceu uma terra absolutamente mágica.
Vi tantos documentários maravilhosos sobre Istambul.
E então, de um segundo a outro, o aeroporto explode com tantas mortes, tantos feridos, tantas vidas e sonhos despedaçados.
Como entender a mente de um terrorista? De um assassino?
São tantas mortes em Istambul e na Síria e na África e no Rio de Janeiro e em Orlando e na França e na Bélgica...
Há um mar de sangue. Um mapa de sangue que se renova todos os dias e refaz o mapa do mundo em outro desenho. Sangue grosso e viscoso de gente inocente.

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