sábado, 5 de fevereiro de 2011
AS TRAVESSURAS DA MENINA MÁ
Hoje é o encontro do nosso Clube de Leitura da Casa Amarela. Acendí o fogão de lenha bem cedinho, às 5.30hs da manhã. Faremos uma feijoada de frutos do mar. Angela trará um bolo, é seu aniversário e também aniversário do Pepito, meu cunhado. Comprei um vinho branco uruguaio só porque tinha um sol no rótulo, mas deve ser bom. Discutiremos o belo livro do Vargas LLosa, as Travessuras da Menina Má. Talvez tenhamos vinte pessoas para o almoço. Teremos alguns convidados: Luis, o amor mexicano da Evelyn, minha irmã, que já chegou. Pepito, meu cunhado poeta, professor de tango e terapeuta alternativo, minha tia Alice que amou o livro de paixão e vem representando minha mãe, agora habitante de alguma estrela longínqua, Francisco, poeta e procurador do Município, e outras surpresas. Latuf é a grande ausência, mas como está presente em tudo o que vivo, estará aqui, invisível . O livro é uma história de amor nada banal. Discutiremos o amor.
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Roseana. Vivi a estreia no Clube de Leitura de modo especial. Dois meses de espera calma, certeza na alma de que a encontraria sem atropelos e que seria bom, como realmente foi. Na estrada, em pé no ônibus de ar glacial, eu lia alguns poemas do Fruta no Ponto que você escreveu, presente de um amor que se foi. Nos ouvidos os fones que abasteciam meu tanque de musica clássica aditivada, afastando-me do vozerio dos passageiros e suas tagarelices. Meus olhos, lançados à diante, entre um poema e outro, punham-se a visitar a paisagem da serra como aurora verdejante. Tudo possuia o frescor da novidade, ares de inauguração, mente e coração fazendo-me vibrar de emoção envolto naquele cobertor gélido do interior do coletivo. As lágrimas rolavam no tobogã de meu rosto, denunciando minha entrega, imensa gratidão por ter escolhido ir ao Clube. "Vou encontrar minha turma", - pensei comigo mesmo. E assim aconteceu, voltar a Saquarema após 20 anos desde a última vez que aí estive... Você, Juan e sua bela familia nos receberam com abraços de alegria solar.E o mar... Ah, o mar! Ele foi a testemunha, quase silenciosa, desse belo encontro e do encanto das palavras que trocamos todos; testemunha do amor que une os que comungam dessa mesma crença, dessa mesma religião que é a literatura e seu religar.
ResponderExcluirAgradeço pela acolhida, pela nutrição, belo encontro do meu coração.
Até o próximo!
Abraços afetuosos,
Ângelo Reis
Roseana: peço licença e assino embaixo do que Ângelo escreveu.Minha experiência aí com vocês em agosto passado teve vários tons e todos fortíssimos...jamais se apagarão.Beijos felizes.
ResponderExcluirEstou triste.... Adorei o livro mas não pude ir ao clube de leitura! Não era para ser... Mas tenho que dizer que foi uma das melhores leitura que fiz até hoje, Roseana. Um exemplo de amor, amizade, carinho e principalmente, um exemplo de vida! Foram maravilhosas as experiências que vivi com as Travessuras da Menina Má! Abraço Grande!
ResponderExcluirÂngelo, obrigada. Maria Neuza,obrigada. Vanessa, venha ao próximo.
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