Sou do bloco do silêncio, dos que não se identificam com o carnaval. Arrumo uma trouxinha de roupa e fujo para dentro da mata. Semana que vem irei para Mauá e na minha casinha nem sei do mundo. Todas as festas coletivas, as que movem multidões, me deixam quase em pânico.
Estaremos vivendo a era do desaparecimento dos ditadores como vivemos o desaparecimento dos dinossauros? Multidões se movem pelas praças do mundo árabe numa ode à liberdade e nada mais será igual. Fruto da comunicação entre as pessoas e países em tempo real, o silêncio e a imobilidade já não encontram lugar, agora tudo é movimento e tenho esperanças de que o que aparecerá é a face compassiva e bela do islamismo e os ditadores derreterão como bonecos de neve. Agora , no mundo árabe , o povo é protagonista. É uma espécie de carnaval pela liberdade.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
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"Liberdade,ainda que tardia"!!!Abaixo os ditadores!
ResponderExcluirDurante trinta anos,no carnaval, minha família e amigos acampávamos numa represa perto daqui.Hoje,os filhos,adultos,constroem a vida .E eu procuro um lugar quieto,durante os dias de folia.E sempre acho.Bom descanso pra vc.Beijos nadacarnavalescos.
Rose, querida, acho que sou porta-estandarte do seu Bloco do Silêncio. Mil beijos
ResponderExcluirBia, você sabe que somos almas gêmeas! Maria Neuza, mais uma do bloco.
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