quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
DUQUE DE CAXIAS
Estou indo para o Rio hoje e amanhã estarei em Duque de Caxias para uma mesa redonda cujo tema é Direitos Humanos na Educação. Estou feliz pois a minha claque toda estará lá: Lurdes, Felipe. Andréa, Cris. Duque de Caxias me surpreende pela garra, pela paixão com que faz as coisas. Fazer cada pequeno gesto com amor faz toda a diferença.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Que bom poder discutir sobre direitos humanos...
ResponderExcluirEstamos felizes em reencontrá-la.
ResponderExcluirUm beijo!
Paixão e fé,faca amolada...beijos incentivadores.
ResponderExcluirSucesso!
ResponderExcluirAbraços para o povo de Caxias.
Angela
Em tempo... Roseana você já leu algum livro do escritor israelense chamado Amos Oz? Eu vi um filme chamado O pequeno traidor que é baseado em um livro dele chamado Pantera no porão. O filme é um pouco infantil,parece até meio bobo,mas quando mostra e fala de afeto, é tão bom de ver...
Se você já leu(provavelmente sim) qual deles você considera o melhor? Eu gostaria de comprar Cenas da vida na aldeia. Eu li a sinopse e gostei muito.
Abraços,
Angela
Feliz com a sua volta e Já desejando sucesso na mesa Redonda. Quando voltar quero saber de tudo!!! =) Abraço grande Roseana!
ResponderExcluirAh! Roseana, eu nem esperei você chegar para me ajudar a escolher entre os dois livros. Mas pode fazê-lo, ainda se for possível
ResponderExcluirA ansiedade é muito esquisita mesmo..., mas foi por uma boa causa. Através da INTERNET eu descobri um texto imenso de doze folhas do livro deste mesmo autor, chamado De Amor e Trevas. Segue abaixo uma parte linda e emocionante:
Mas em Tel Aviv era completamente diferente! Uma cidade de gafanhotos. As pessoas, as casas, as ruas, as praças, o vento do mar, as dunas de areia, as avenidas, até mesmo as nuvens no céu, tudo flutuava.
Uma vez viemos a Tel Aviv para o Seder, e, de manhã cedo, enquanto todos ainda dormiam, vesti-me, saí de casa e fui brincar sozinho numa pracinha com um ou dois bancos, balanço, tanque de areia e três ou quatro arvorezinhas, onde já cantavam os passarinhos. Passados alguns meses, no Rosh Hashaná, a comemoração do ano-novo judaico, viemos de novo para Tel Aviv, e a pracinha não estava mais lá: fora levada, junto com as arvorezinhas, os bancos, o balanço, os passarinhos e o tanque de areia para a outra ponta da rua. Fiquei pasmo: não entendi como é que Ben Gurion e todas as instituições competentes tinham permitido que se fizesse uma coisa daquela. Como é que pode? Onde já se viu de repente pegar uma pracinha e empurrá-la para adiante? E se amanhã alguém resolver empurrar o monte das Oliveiras? A Torre de Davi? Arrastar o Muro das Lamentações?
Sobre Tel Aviv, as pessoas falavam com inveja e paixão, reverência e algum mistério: como se Tel Aviv fosse um projeto secreto e essencial para o povo judeu, um projeto sobre o qual era melhor não sair por aí dando com a língua nos dentes, pois as paredes tinham ouvidos. Adversários e agentes inimigos pululavam por toda parte.
Tel Aviv. Mar. Céu. Azul. Dunas. Andaimes. Quiosques nas alamedas. Uma alva cidade judia, de traçado simples, que floresce por entre dunas e pomares. Não é apenas um lugar para onde você compra uma passagem de ônibus e então chega lá, mas é outro mundo.
Eu acho que os seus leitores vão concordar comigo. Não é que você escreve bem parecido com ele?
Eu acho que é sangue bom de judeu nas veias.
Fiquei emocionada e já comprei o livro pela Livraria Cultura.
Angela
Angela, é uma honra você dizer que eu escrevo parecido com ele, pois eu o adoro. Iria mesmo te sugerir De amor e Trevas. Para mim é seu melhor livro. Vi o pequeno traidor duas vêzes, amo o filme, é emocionante.
ResponderExcluir