sábado, 26 de março de 2011
100 ANOS
Ontem vimos um documentário belga sobre a velhice de um modo geral, mas com o foco nos centenários. Numa pequena cidade da Sardenha, bem perto do campo, há muitas pessoas com 100 anos ou mais. Ainda trabalham no campo, estão lúcidas e felizes. Os de oitenta anos parecem ter sessenta. A receita é uma conjunção de fatores: a genética, alimentação saudável e frugal, atividade física . Uma senhora de 99 anos, na Bélgica deu uma linda entrevista: mora sozinha, é lúcida, antenada e além de fazer tudo em casa, ainda decora vidros para vender e a renda reverte para a Cruz Vermelha. A sua receita: um cálice de vinho tinto todos os dias, leitura, interesse pela vida e pelo outro. Fomos até a sua festa de 100 anos e ela estava feliz e linda. Cada vez mais as pessoas chegarão aos 100 anos e certamente ter interesse pelo mundo e pelo outro é fundamental , ler é fundamental , amar é fundamental.
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Roseana: aos 61 anos,ando refletindo muito sobre a longevidade ....os exemplos que vc citou são inspiradores:saúde,lucidez,autonomia,amor ao outro,alegria de viver.Peço a Deus essas Bênçãos.Beijos longevos e caminhantes.
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ResponderExcluirEsse documentário me fez lembrar que há muitos anos li sobre uma cidade específica da Itália onde as pessoas por causa de uma modificação do DNA, nunca tinham arteriosclerose.
ResponderExcluirEu já conversei com várias pessoas sobre a cidade, mas nunca me lembrava o nome dela. Então deve ser esta.
Obrigada por me lembrar.
Super legal, não é? Envelhecer assim, até que é legal.
Eu tenho uma tia que acabou de fazer 100 anos.
Até mais ou menos os 97 anos ela pintava quadros, tocava piano muito bem, cozinhava que só Deus sabe.
Eu sou extremamente chata para comer. Não gosto de um montão de coisas, mas o arroz a molho pardo que a minha tia fazia é qualquer coisa de fenomenal. Como ela era uma artista, esse prato que ela fez especialmente para mim, veio dentro uma cesta de palha, ou vime (nem sei mais) e com fitas coloridas.
Todos pensaram na época que a aniversariante era eu, e não meu tio.
Hoje a minha tia já está um pouco esquecida, e não tão dinâmica como era. Ela me dizia, quando tinha 90 anos, que a única tristeza que ela sentia, era ver pessoas que ela amava indo embora inclusive o marido e seu filho único.
Bem... a vida é assim.
Obrigada Roseana pelo texto.
Angela.
Meninas, vamos envelhecer amando e lendo e cozinhando e sorvendo cada minuto da vida.
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