terça-feira, 24 de julho de 2012
NO ESCURINHO DO CINEMA
Jabor escreve hoje no O Globo uma crônica maravilhosa, imperdível, sobre o massacre no cinema, na estréia do filme Batman, nos Estados Unidos.
Os jovens replicam na realidade o que lhes é oferecido em doses cavalares em seu cotidiano: violência gratuita. Nos filmes, nos jogos, nas relações interpessoais.
A sociedade é absolutamente responsável pelos monstros que alimenta. O escurinho do cinema foi construido para sonhar e namorar, para refletir,para voar de olhos bem abertos. Banalizar a violência é perigoso e desemboca em toneladas de insensibilidade, frieza, sadismo, ruelas cheias de cadáveres, a eliminação do diferente, campos de extermínio.
Não dá para desembarcar do mundo, mas algumas atitudes simples melhorariam o mundo: a eliminação das armas, a eliminação dos filmes e jogos com violência gratuita.Sabemos que o cérebro é plástico e pode ser modificado com simples pensamentos, imaginem com toda esta exposição à violência. Claro que estes desejos são irrealizáveis , são utopia. Então , por favor, parem o mundo. Eu quero desembarcar.
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Roseana: não vamos desembarcar não uai...vamos continuar lutando contra a corrente e despejando no mundo ações amorosas,como vc sempre faz....beijos ainda esperançosos.
ResponderExcluirClaro, minha amiga querida! É só um desabafo.
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