sábado, 20 de abril de 2013

CONTINUAÇÃO DO CONTO

É com grande tristeza que todos assistimos ao sequestro da mente de dois jovens belos e com muita vida pela frente por forças da violência, da destruição em massa. E recomeça o filme que foi quase interrompido a partir de 11 de setembro, é um horrível recomeço. Cuidemos dos nossos filhos, nenhuma ideologia ou religião pode semear a morte e usar jovens como instrumentos da dor..

E continuo conto Numa Aldeia Distante, do livro Vento Distante:

   Cheguei para o jantar. Débora me esperava tão feliz quanto eu. Depois de jantrar, fomos para o seu quarto. Sua mãe havia arrumado uma caminha para mim no chão    e deixou uma gaveta na cômoda para que eu pudesse guardar minhas coisas. Nos trocamos. Fazia friio e eu adorava meu pijama de flanela azul. Deitei na minha caminha como se fosse um leito de princesa. Saber que minha amiga dormia ao meu lado era um presente maravilhoso. Será que sonharíamos as mesmas coisas?
   A mãe da Débora veio dar boa-noite e apagar a luz. No dia seguinte, sábado, poderíamos acordar tarde, não tínhamos aula e ela prometeu nos levar a um parque de diversões.
   Débora pediu:
   _ Mãe, antes de apagar a luz conta uma história?

   _ Qual história você quer?
   _ A da mulher que chega num trenó.

   Afundei na cama para ouvir. Na minha casa ninguém me contava histórias antes de dormir.

                       CONTINUA AMANHÃ

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