quarta-feira, 19 de junho de 2013

CIDADES PEQUENAS

  • As cidades pequenas começam a entrar na dança. Há uma manifestação marcada para Resende, onde moram meus filhos e Saquarema, onde moro. Não poderei ir, não posso correr se precisar, pois estou operada! mas os ônibus aqui são um deboche. Numa cidade tão pequena custam caríssimo e você pode ficar esperando muito tempo. Os lugares mais afastados , Mombaça, Vilatur, talvez tenham no máximo uns três por dia. Os motorista são grossos, mal educados, freiam propositadamente para que os velhinhos caiam. Os trabalhadores que moram nestes lugares com nomes lindos, Jaconé, Rio da Areia, etc, e vão trabalhar na cidade, podem ter um cotidiano muito difícil.
  • Os salários dos professores são muito baixos, embora as escolas sejam lindíssimas, talvez as mais bonitas do Brasil. Gostaria de poder comparar os salário de um professor daqui com o de um político, mas não sei os números. Desde que me mudei para cá , em 2002, os ônibus são o maior problema da cidade e não conseguem  ou não querem resolver o problema. A Região dos Lagos não tem uma circulação entre as cidades. Se quiser ir a Búzios tenho que tomar um ônibus até Bacaxá, outro até Cabo Frio e depois outro até Búzios. São os pequenos desrespeitos do cotidiano que vão se somando até explodir num rio de águas turbulentas. Torço para que a polícia consiga isolar os depredadores, é o mínimo que se espera, uma polícia que saiba atuar sem machucar, mas protegendo o espaço público, os tesouros arquitetonicos, as lojas, os bancos. Os vândalos são poucos e facilmente localizáveis. A maioria, a imensidão, o mar de gente , é pacífica, colorida e finalmente fala.

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