"... A poesia não tem limites. Pode nos esperar sentada na soleira da porta, nas madrugadas frias quando se volta com os pés cansados e a gola do casaco levantada. Pode estar nos esperando na água de uma fonte, trepada na flor de uma oliveira, posta para secar no pano branco estendido no terraço da casa. O que não se pode fazer é propor uma poesia com rigor matemático."
Federico García Lorca, in Pequeno Poema Infinito, ed. Imprensa Oficial
Há poesia nas ruas e há violência, mas não há matemática. Não há direita, centro ou esquerda. Há um movimento ondulante por mais dignidade, por menos humilhação. Como panos coloridos ao vento.
domingo, 23 de junho de 2013
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