Fico por
aqui na montanha até quinta-feira. Não há nada que recorte o tempo, é um novelo
de muitas cores que vai se desenrolando com calma, às vezes chuva, às vezes sol
e ontem à noite uma lua já iluminava tudo de prata e ao voltar à noite da casa
do meu filho pelo caminho mágico que me leva até a minha casinha, apagava a
lanterna e parava para respirar toda a beleza que a noite derramava sobre as
árvores.
Fiz um
aumento na casinha. Fechei uma varanda e fiz uma sala grande para receber a
família. Evelyn, minha irmã, fez uma placa linda de cerâmica dizendo ”Estação
Família”. E agora , além do fogão de lenha, tenho uma lareira para os dias frios
que virão. Adoro frio. Vou transformando a minha poesia em tijolo e cimento ,
em tintas e pregos. Transformando palavras e relâmpagos de emoção em casa.
Ontem
terminei um livro novo. Acho que já tenho editora, se ela gostar. Fique muito
feliz e muito faminta, como sempre, quando termino um livro.
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