Li um artigo muito bom. Uma pesquisa feita com gente acima de 60 anos dizia o seguinte: a idade que você tem não é a que você sente. E se você tem 65 mas se sente com 20 ou 30, melhor para você, pois está comprovado que você viverá.mais alguns anos, já que tem sonhos, projetos, cuida da saúde, faz exercícios , quando pode viaja, se interessa por muitas coisas.
Todo mundo que não morre jovem, vai envelhecer. Mas enquanto sonha e se interessa por alguma coisa ao invés de ficar sentado se lamuriando e vendo novela , a chance de viver mais e com qualidade de vida, é maior.
Então a atividade física e mental é importantíssima. Leitores estão mais protegidos de doenças degenerativas do cérebro.
Acho maravilhoso não se intimidar com a idade que está escrita na carteira de identidade. Meu marido Juan tem 82 anos, caminha duas horas todos os dias, faz bicicleta ergométrica, lê e escreve para seu jornal continuamente, faz planos, sonha e portanto, não tem mais do que 30. E isso consta dos seus exames anuais.
Eu vou fazer 64, mas sou criança , adolescente, o que precisar. As crianças ficam muito bem comigo, pois viro criança. Os jovens também, pois embora desconheça os jargões do momento, posso entender perfeitamente seus anseios. Não tenho idade. Tenho todas as idades.
Começo a ler um livro de Juan Marsé , escritor espanhol que não conhecia. Prêmio Cervantes entre outros e que logo no comecinho, já vi que é maravilhoso. Se chama Caligrafia de Los Sueños.
E assim imagino que tenha que ser a vida: Uma caligrafia dos nossos sonhos, que passam por mil e uma noites, pontes invisíveis, amores, encruzilhadas, lindos caminhos de flores selvagens...
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
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