Passar da montanha para o mar é quase uma viagem interplanetária. São dimensões tão diferentes que para atravessar este espaço gasto muita energia. No dia em que chego tenho que mastigar a mudança.
Mas hoje já estou aqui na minha mesa, nas minhas costas o mar, na minha frente jardins, telhados e lá longe também a montanha.
Retomo os meus fazeres como se me sentasse outra vez num tear onde a trama da vida e da poesia pedisse o toque das minhas mãos.
terça-feira, 20 de outubro de 2015
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