quarta-feira, 6 de março de 2013

DE VOLTA PARA CASA

Da montanha para o mar o caminho é imenso e não pode ser medido em quilômetros, mas sim em florestas, bichos, nuvens, raios e trovões.
Quando chegueu na minha casinha na semana passada, lá em Visconde de Mauá, um temporal chegou junto comigo e fiquei dezoito horas sem luz, como antigamente.
André, meu filho, me conta que havia uma paca morta no sítio e parecia caçada de onça. Fiquei alucinada, dava tudo para ver uma onça.
Meu neto encheu a casinha de alegria. E meus filhos e minha irmã e meu cunhado. A beleza dos dias era tanta com sol ou chuva que eu quase gritava sozinha.
E ontem, ao chegar em casa, novamente uma tempestade me recebeu. Sentamos na varandinha coberta de frente para o mar, eu adoro sentir medo dos raios e ontem o espetáculo era impressionantes. Os raios caiam no mar com estrondo e beleza.
E hoje toneladas de trabalho acumulado nesta ausência.
E aqui estou novamente no mar.

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