quarta-feira, 9 de abril de 2014

HERDEI O DOM DE LER DA MINHA AVÓ

Uma menina, Thayssa Eduarda, disse em nosso segundo encontro do Café, Pão e Texto:

"Herdei o dom de ler da minha avó". "Eu amo ler".
Às 9h em ponto um ônibus amarelo encostou aqui na porta e uma revoada de pré-adolescentes e adolescentes desceram com o Prof. Robledo, professor de teatro. Alguns já vieram vestidos para a pequena peça que apresentariam.
A nossa varanda estava linda, cheia de tapetes e almofadas espalhadas pelo chão. A mesa do café já preparada: quatro bolos feitos pela Vanda e dois pães imensos feitos por mim hoje bem cedinho. Sucos, café com leite e manteiga.
Começamos conversando sobre a força da poesia e como pode ser terapêutica. Depois falei de alguns depoimentos de cura através da poesia , algumas pessoas me contam. Então falamos sobre drogas e como o corpo sozinho fabrica drogas maravilhosas sem que a gente precise recorrer a nada: endorfina, oxitocina. falamos dos abraços e como também curam.. Distribuí meus poemas do livro Poço dos Desejos , cada um ficou com uma cópia. O livro ainda está em produção.Escolhi cinco pessoas e o poema foi lido em voz alta. Depois de cada poema lido falávamos sobre o poema e nossos desejos. Foi maravilhoso!
A Carolina da ed. Rovelle mandou bem cedinho um motorista trazer 30 livros da sua editora e distribuidora para presentear as crianças. Foi uma loucura a felicidade dos meninos-as ganhando um livro belíssimo cada um.

 A peça, bem pequena, era super original. Chapeuzinho Branco. Uma versão diferente do Chapeuzinho Vermelho. Foi brilhante e engraçado. Aulas de teatro na escola fazem toda a diferença!

Antes do café da manhã , espontaneamente o Márcio, que veio de terno e gravata para a peça, disse: -Vamos nos dar um abraço de vinte segundos!E todos abraçavam todos! O s bolos e pães eram tão fantásticos, os pães quentinhos com manteiga, que ninguém conseguia parar de comer.
Ai se as aulas nas escolas fossem sempre uma festa. Como sairiam da escola todos felizes e cheios de novos aprendizados. Este projeto me enche toda de dourado por dentro e pó de pirlimpimpim : hoje não caminho, levito.

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